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domingo, 27 de março de 2011

Ideias do senso comum...incorrectas ou contraditórias?

 «A ausência fortalece os sentimentos» ou «Longe da vista, longe do coração»?

Eis aqui, efectivamente, uma certa incompatibilidade entre algumas teorias implícitas, contidas na sabedoria popular, que envolvem sentimentos díspares, sobre algumas condicionantes como o tempo, a ausência, a distância, ou mesmo a saudade e o esquecimento.
Será que somos controlados pelos sentimentos, ou somos nós que os controlamos, consoante a realidade vivida? Será a distância uma espécie de hiato que prende ou que solta, já que noutra frase feita «a distância separa dois olhares, mas nunca dois corações»? Sim, porque depois há uma envolvência que cimenta emoções sentidas, consideradas elos de suporte na saudade… a memória, a recordação, que podem encurtar (ou não) a distância. Se perante uma decepção ou desencanto se afirma que o «tempo tudo cura», ou «penas que não se vêem não se sentem»  e, embora atendendo a que «cada caso é um caso», eu permito-me consensualizar a questão, parafraseando o filósofo François La Rochefoucauld" que, numa teoria explícita (creio eu, até porque a sua obra serviu de influência a Friedrich Nietzsche) e numa tentativa de «agradar a gregos e troianos», se adopte a reflexão, mais coerente e, decerto, cientificamente mais aprofundada, «a ausência apaga as pequenas paixões e fortalece as grandes».
Bibliografia:
Texto 3. Educação e psicologia do desenvolvimento. Universidade Aberta  





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